terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Feliz Aniversário SÃO PAULO!


São Paulo, minha terra da garoa.
De paulistanos estressados, de vida boa.
Paulicéia, tampouco desvairada
Terra de partidas, Ponto de entrada.
Mais que um município Brasileiro.
Tão bela, e ainda é centro financeiro
Capital, de beleza sem igual.
E de enorme valor cultural.
Do pátio do colégio, surgiu e cresceu.
Capitania de Santo Amaro, São Paulo apareceu.
Fez-se gritos, retumbantes do Ipiranga.
Proclamando a liberdade, espalhando esperança.
Terra de imigrantes, de outras línguas, terras estrangeiras.
Povo de lutas e batalhas, e no currículo uma guerra mineira.
Povo de crenças, culturas e jeitos diferentes.
São Paulo, mãe dos povos irreverentes.
458 anos de uma história tão vivaz
Dos encantos e magias que esta terra trás.
De quem vem, em busca do sonho da vida melhor
Do povo sofrido, que batalha duro derramando seu suor.
De quem constrói a capital que a gente vê.
Paulistano, se orgulhe. Tem tanta gente que queria ser você.
Visitar o Ibirapuera, biblioteca Mário de Andrade, ou o famoso Mercadão.
Passear na ciclofaixa, faz bem pra alma e pro coração.
O que vale mesmo é abraçar São Paulo e desejar-lhe um FELIZ ANIVERSÁRIO.
Esta terra única, uma garota de alguns centenários.
Neste dia 25, daqui onde estou, quero ouvir Adoniran Barbosa cantar.
E sentir-me paulistano à ti amar...


FELIZ ANIVERSÁRIO SÃO PAULO.
TERRA DA GAROA E DE MUITOS AMIGOS QUERIDOS...

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Soneto de um Devaneio e uma despedida sem silêncios



















Vestia branco o sonho da esperança
E de cabeça baixa, olhava o céu.
Com arco-íris de uma só cor
Apagava a vida escrita em papel.

E de roupa nova todo elegante
Caminhei com um passado no colo
E sob terra ainda molhada
Molhei meu rosto com singelo choro.

Mais eis que ainda havia felicidade
Incontida em anos de amizade
E uma história que a dona morte não levou.

Do choro melancólico do poeta
Fez-se pausa e luto a caneta
Pra voltar e escrever uns versos à quem ele tanto amou...


Este pequeno soneto sem ressonância, é na verdade uma pública homenagem à um querido amigo e companheiro que partiu nesta tarde. Morreu em meus braços. Como se estivesse à minha espera, pra se despedir e poder partir. Ele esperou que eu chegasse em casa do trabalho, me deu uma breve lambida no rosto, e desencarnou, calmo, tranquilo e sem sentir dor. Um companheiro guerreiro, que há 16 anos vinha me ensinando muito sobre lealdade e respeito. Infelizmente cachorros sabem amar, mais duram tão pouco. Quando ele apareceu em minha vida, eu era um garoto, hoje sou apenas um garoto mais velho...

No peito, fica a tristeza inevitável deixada pela partida. Mais também há a felicidade e o agradecimento por ter tido o prazer imenso de viver uma história de amizade tão verdadeira, sincera e forte. 

Billy meu amigo, onde quer que esteja, eu espero que esteja em paz.
Eu sempre vou te amar...

   Billy 
 *12 de junho de 1995
 +18 de janeiro de 2012





domingo, 15 de janeiro de 2012

Entrelinhas


















Eu sei que você ainda pensa em nós
E sei que nem tudo lhe causa dor
Nós fomos mais que cacos de vidros espalhados pela sala
Fomos uma espécie rara de amor

Você cruzou os portões de embarque
E eu nunca te ouvi dizer adeus
Eu era um garoto descobrindo sentimentos
E você sempre focada nos pensamentos seus

Nossa história nunca foi escrita
Não seguimos nenhum destino
Talvez por isso, nunca planejei sua partida
Porque nunca te imaginei partindo.

E das noites, sozinho, aprendi a escrever poesia
Que eu sei, nunca viajarão pra onde você está.
Mais se algum dia você tentar ler as entrelinhas
Perceberá que meu amor é teu, e teu sempre será.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Claridade





















Eu segurei sua mão, e amei.
Como beija-flores amam a vida.
Simples, sem tormentos,
Meu sorriso era felicidade incontida

Eu dormi sobre sonhos espalhados pela cama
Acreditando estar sonhando sem fechar os olhos
E vi refletido no espelho da alma
O quanto era vívido os meus sonhos

Cantei com a alma, o espírito vivo
E sobrevoei vidas que não existiam.
Não haviam paredes de incertezas
E sem as lágrimas, pessoas sorriam.

Descontruí a solidão em mim
Descobrindo o quanto havia pela frente.
Caminhos, acasos e reticências,
Todas livres da antiga verdade inconsistente.

Eu segurei sua mão, e amei.
Não o amor apegado que se dá as pessoas.
Mais o amor eterno que se tem pela vida.

E no viver, aprendi a caminhar.
Por caminhos sem solidão
E sem ter medo da paixão que ainda não foi vivida...

domingo, 8 de janeiro de 2012

Relembranças





















Eu só queria voar
O mais alto que eu pudesse estar
Só. Comigo mesmo.
E em alguma saída te encontrar

Eu queimo as letras de poemas antigos
Todos os amores com seu nome escrito
E dentro de mim, queima a lembrança
Das noites de poesia e vinho tinto.

Recrio pensamentos inquietos
Revivo dentro de mim os momentos
Abraço silêncios e travesseiros
Sabendo que todas as lembranças tem seu cheiro.

E corro pra bem longe de mim.
Embalado por ventos alheios
Estou a milhas de distância
E nem posso ouvir meus devaneios.

E quando o quarto escurece outra noite
Eu sei que vou sonhar
Com tudo aquilo que já não somos.

E alguns desses sonhos
Me farão amar
A esperança de ser tudo aquilo que ainda não fomos...

sábado, 7 de janeiro de 2012

Adele - Chasing Pavements


(Tradução)

Perseguindo Sonhos Impossíveis

Eu me decidi,
Não preciso refletir sobre isto,
Se estivesse errada estaria certa
Não é preciso mais nenhum olhar
Isto não é luxúria,
Eu sei que isto é amor mas,

Se eu dissesse ao mundo,
Eu nunca diria o bastante,
Porque que não foi dito a você,
E isso é exatamente o que eu preciso fazer,
Se eu estou apaixonada por você,

Eu deveria me render,
Ou eu deveria continuar perseguindo sonhos impossíveis?
Até mesmo se não conduz a parte alguma
Ou seria um desperdício?
Até mesmo se eu soubesse que é meu lugar deveria deixá-lo?
Eu deveria me render,
Ou eu deveria continuar perseguindo sonhos impossíveis?
Até mesmo se não conduz a parte alguma

Eu me construiria,

E voaria em círculos
Espere então meu coração cair
E atrás de mim começa a dor
Finalmente isto poderia ser

Eu deveria me render,
Ou eu deveria continuar perseguindo sonhos impossíveis?
Até mesmo se não conduz a parte alguma
Ou seria um desperdício?
Até mesmo se eu soubesse que é meu lugar deveria deixá-lo?
Eu deveria me render,
Ou eu deveria continuar perseguindo sonhos impossíveis?
Até mesmo se não conduz a parte alguma

Eu deveria me render,
Ou eu deveria continuar perseguindo sonhos impossíveis?
Até mesmo se não conduz a parte alguma
Ou seria um desperdício?
Até mesmo se eu soubesse que é meu lugar deveria deixá-lo?
Eu deveria me render,
Ou eu deveria continuar perseguindo sonhos impossíveis?
Até mesmo se não conduz a parte alguma

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

In Memoriam





















Eu estava lá, no alto daquela montanha.
E cantava nossas canções desvairadas.
E mesmo estando sozinho, sentia você
Cantando junto comigo as letras erradas.

E desde que você se foi,
Tenho conversado muito comigo.
Procurando não acreditar em coisas
Que na minha mente não faz sentido.

Vou pro alto, respiro lembranças.
Te procuro no céu, e sei que você está lá.
Porque ninguém parte assim, sem dizer adeus.

E aqui dentro, levarei sempre as esperanças
De um dia te encontrar, antes que eu vá
Ao encontro do abraço que ficou preso nos braços teus...