E em ruinas, ruíam as mentiras sobre nós.
De danças casuais, à amores desiguais
Desatamos nossos laços, dançando a sós.
E em cada nova melodia, a bailarina sorria.
Do alto, de cima de onde já não se ouvia.
Havia em nós histórias descabidas em silêncios.
Alheios, aos olhares, presa em mistérios.
E de controversos versos, foi se indo
A paixão, a dança, e a bailarina caindo
Até que num abrir de asas virou borboleta, e voou.
Para a liberdade, para a vida enfim brilhou.
E dos amores, pouco estranhos, nada restou
Guardados no alto edifício
Fez da vida seu pequeno ofício
Na mente cansada de descasos
[Ora, deveria ser acaso.
Ora,deveria ser destino
Tanto faz.
Estava livre, feliz e em paz...]
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Adoro esse poema... Ela ja foi reinventada e continua bela.
ResponderExcluirBjs da titia
Catita
E será reinventada em muitos outro que ainda virão. A bailarina que me encanta continua me inspirando...
ResponderExcluirAbraços do sobrinho! (risos)